Filho de emigrantes taiwaneses formado em Economia em Harvard, Jeremy Lin, de 23 anos, tinha tudo para começar sua carreira profissional em um banco ou em qualquer grande empresa, mas ele decidiu seguir o sonho de jogar na NBA, o campeonato de basquete mais famoso do mundo.
Com 1,91 metros , considerado baixo para o basquete, e traços asiáticos, fato raro na liga e motivo de preconceito, Lin precisou se esforçar muito para mostrar seu valor. Em menos de um ano ele passou por três equipes, até chegar ao New York Knicks, onde enfim arrebentou.
O New York Knicks estava desesperado por um armador. Três jogadores da posição estavam lesionados ou em fase final de recuperação. Lin então ajudou atuando alguns minutos no ano passado, mais so possuía um contrato provisório. Só quando as estrelas se lesionaram, ele ganhou uma verdadeira chance – e ele agarrou ela e explodiu. Anotou o maior número de pontos da história da NBA (136) nos cinco primeiros jogos como titular, deu assistências aos montes e chocou o mundo batendo Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers, um dos melhores jogadores do mundo.
Em todos os jogos existem cartazes em sua homenagem com o apelido de "Linsanity" em português "Linsanidade”. Sua camisa e uma das mais vendidas e já exportadas para 23 países.
Duas vezes capa da revista Sports Illustrated, a principal de esportes dos Estados Unidos, algo inédito para um atleta de times nova-iorquinos, e já tem uma biografia pra ser lançada em maio, Lin viu e vê a fama chegar acelerada.
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